Domingos Pellegrini, grande cronista da vida no campo, nos deleita com histórias de pescaria, um dos passatempos mais agradáveis e relaxantes praticados pelo homem
Poucos escritores brasileiros evocam com mais autenticidade os costumes, a maneira de viver e o modo coloquial de falar das pessoas do interior do que o consagrado autor paranaense Domingos Pellegrini, um dos grandes cronistas brasileiros da vida no campo.
Em dezesseis singelos contos ilustrados cujo tema predominante é a pescaria, um dos passatempos mais agradáveis e relaxantes praticados pelo Homem — sem nada de épico à semelhança de Moby Dick, de Herman Melville, mas com momentos de pura emoção que encontramos em O velho e o mar, de Hemingway —, Domingos nos convida, neste livro encantador, a descobrir os prazeres simples da vida no campo, do encontro com os amigos, das reuniões em família, das tranquilas excursões à cata de peixes, do inigualável espetáculo do pôr do sol sobre um rio, trazidos à superfície pelo seu talento literário e pela notável sensibilidade do artista Fernando Souza.
Uma garça que observa um pescador, um avô que ensina o neto a pescar, um rapaz que quer fazer uma tatuagem, amigos decidindo qual tipo de isca usar, uma bem-humorada discussão entre vegetarianos e comedores de carne, o embate entre um pescador e um dourado: essas e outras situações prosaicas deste livro nos apresentam a pescaria como uma metáfora para a vida, em que cada momento a ser procurado e desfrutado é como um peixe.
No fundo, pescamos por diversidade, é, diversidade. Sentimos essa atração pelos peixes, e essa paixão por tirar peixes da água, porque somos tão diferentes. Eles vivem na água e não têm pernas ou braços, nada agarram, nada pisam. Nós vivemos na terra e necessitamos vitalmente do ar, onde eles morrem asfixiados como nós na água. Então, quando tiramos um peixe da água, parece que vencemos estas nossas fraquezas, trazendo-os para mostrar as suas, depois de viverem tão escondidos de nós.
Sobre o autor
Domingos Pellegrini é um dos maiores escritores brasileiros vivos, e também um dos raros no Brasil a viver da sua produção literária. Ganhador do Prêmio Jabuti em 1977 e em 2001, publicou pela Geração o romance Terra Vermelha, e pela Geraçãozinha os infantis No hospital de brinquedos, A história da gota d’água e A conversa das Letras. Autor profícuo, com mais de cinquenta títulos publicados, também participa de muitas coletâneas e antologias de contos, no Brasil e em países como Estados Unidos, México, Cuba, Alemanha, Itália, Chile, Dinamarca e França.
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A caneta e o anzol
Autor: Domingos Pellegrini
Ilustrador: Rubem Filho
Gênero: Contos
Formato: 15,6×23
Págs: 191
ISBN: 9788581301013
Preço: R$ 26,00
Sinopse:
OS PEQUENOS PRAZERES DA VIDA EM 16 HISTÓRIAS DE PESCARIA Poucos escritores evocam com mais autenticidade a vida, os costumes e o modo coloquial de falar das pessoas do interior do que o consagrado autor paranaense Domingos Pellegrini, vencedor do Jabuti e diversos outros prêmios. Em 16 singelos contos ilustrados cujo tema predominante é a pescaria – sem nada de épico à semelhança de Moby Dick, mas com momentos de pura emoção que encontramos em O velho e o mar, de Hemingway –, Domingos nos convida, neste livro encantador, a descobrir os prazeres simples da vida no campo, do encontro com os amigos, das reuniões em família, das tranquilas excursões à cata de peixes, do inigualável espetáculo do pôr do sol sobre um rio, trazidos à superfície pelo seu talento literário e pela notável sensibilidade do artista Fernando Souza.